segunda-feira, 1 de julho de 2013

The Doors: letra e melodia poéticas!


Retirado  deste link.
                Eu conheci o The Doors depois de ouvir muito hard rock, e nas primeiras vezes que eu ouvi eu The Doors (e não digo só para gostar) é necessário apurar os ouvidos e literalmente prepararem-se para a experiência de abrir as suas portas da percepção.
estranhei muito, não posso negar. O que acontece é que para entender
   O Líder deles é o Jim Morrison, que morreu de overdose aos 27 anos de idade, segundo as fontes oficiais, e não estamos aqui para divagar sobre conspirações. Ele era um homem lindo fisicamente e complexo artisticamente. Sua tendência profissional era para direção de cinema, o que não rolou. Quando digo que o Jim era lindo para as garotas de hoje, elas não entendem, dizem que era magrelo. Mas a questão é o padrão de beleza de hoje e o de 1960 ou 70, não podemos julgar um contexto pelo outro.
   O outro personagem marcante foi o Ray Manzarek, que faleceu em 20 de maio de 2013 de coma. Ele era o tecladista que poetizava a melodia; enquanto Jim escrevia letras poéticas. Juntando os dois nós temos a música de protesto mais artística e explosiva de todos os tempos, em minha opinião. A postura da banda era polêmica, principalmente a de Jim Morrison. Eles faziam declarações edipianas (The End) e falavam do amor erótico (Light My fire) de uma forma inusitada e com diversas imagens poéticas, mexendo com a percepção do público. Definitivamente eles quebravam paradigmas!
   Nas apresentações de palco e de programas de televisão, eles eram polêmicos a ponto de concordarem em substituir palavras que foram censuradas e cantarem a letra original, criando rebuliço e engendrando a imagem da rebeldia. A mídia era veículo de transformação social nas mãos deles, através de sua expressão artística, poética e sexual.
   Eles se utilizavam de drogas, que na época ainda não eram ilícitas, como o peyote dos índios. Essa posição não deve ser condenada, visto que graças à experiência dessa geração, possibilitaram-nos conhecer os males destes vícios. O autor de “as portas da percepção”, Aldous Huxley, é um dos percursores de experiências e registros destas, que ocorrem neste livro que dá nome à banda.
   Mesmo que não seja certo usar drogas, esse não é um parâmetro para se julgar o trabalho da banda, então apure seus ouvidos, ouvindo várias vezes! 

The Doors - Roadhouse Blues (Live)

The Doors-The End [FULL]

 

 

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