The Doors: letra e melodia poéticas!

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                Eu conheci o The Doors depois de ouvir muito hard rock, e nas primeiras vezes que eu ouvi eu The Doors (e não digo só para gostar) é necessário apurar os ouvidos e literalmente prepararem-se para a experiência de abrir as suas portas da percepção.
estranhei muito, não posso negar. O que acontece é que para entender

   O Líder deles é o Jim Morrison, que morreu de overdose aos 27 anos de idade, segundo as fontes oficiais, e não estamos aqui para divagar sobre conspirações. Ele era um homem lindo fisicamente e complexo artisticamente. Sua tendência profissional era para direção de cinema, o que não rolou. Quando digo que o Jim era lindo para as garotas de hoje, elas não entendem, dizem que era magrelo. Mas a questão é o padrão de beleza de hoje e o de 1960 ou 70, não podemos julgar um contexto pelo outro.
   O outro personagem marcante foi o Ray Manzarek, que faleceu em 20 de maio de 2013 de coma. Ele era o tecladista que poetizava a melodia; enquanto Jim escrevia letras poéticas. Juntando os dois nós temos a música de protesto mais artística e explosiva de todos os tempos, em minha opinião. A postura da banda era polêmica, principalmente a de Jim Morrison. Eles faziam declarações edipianas (The End) e falavam do amor erótico (Light My fire) de uma forma inusitada e com diversas imagens poéticas, mexendo com a percepção do público. Definitivamente eles quebravam paradigmas!
   Nas apresentações de palco e de programas de televisão, eles eram polêmicos a ponto de concordarem em substituir palavras que foram censuradas e cantarem a letra original, criando rebuliço e engendrando a imagem da rebeldia. A mídia era veículo de transformação social nas mãos deles, através de sua expressão artística, poética e sexual.
   Eles se utilizavam de drogas, que na época ainda não eram ilícitas, como o peyote dos índios. Essa posição não deve ser condenada, visto que graças à experiência dessa geração, possibilitaram-nos conhecer os males destes vícios. O autor de “as portas da percepção”, Aldous Huxley, é um dos percursores de experiências e registros destas, que ocorrem neste livro que dá nome à banda.
   Mesmo que não seja certo usar drogas, esse não é um parâmetro para se julgar o trabalho da banda, então apure seus ouvidos, ouvindo várias vezes! 

The Doors - Roadhouse Blues (Live)

The Doors-The End [FULL]

Riders on the Storm - The Doors HD

The Doors "People Are Strange"

The Doors - Love Street

The Doors - Roadhouse Blues (Music Video Live - 1970) [HQ]

the doors 1967 Strange Days 40th Anniversary Boxed Set) full album

 

 

 

 

 

 

Ultraje à rigor, o próprio nome diz

 Por Laura Lucy Dias

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Venho falar desta banda antes de qualquer outra, por ser a minha preferida, e como eu que escolho o conteúdo do BLOG... :-p

Eu estava com meus dezesseis anos quando encontrei uma fita (é, uma fita...) original de meu pai do álbum “Nós vamos invadir sua praia”, peguei e ouvi. Minha vida mudou ali. Como poderia existir uma banda tão divertida, com crítica social e um som Beach superinteressante como aquela?

Na época eles estavam parados, aí corri atrás de conhecer outras coisas deles e aí veio o vinil da madrasta de minha amiga, com uma espiral no meio, a primeira música pedindo para que você olhasse atentamente para o centro do vinil, e logo começava a pauleira.

E os encartes dos vinis, completamente anos oitenta, mas fala sério, para o meu contexto já eram muito engraçadas, quase hilárias, como eles.

O Roger é um cara carismático e o principal compositor da banda, diz tudo o que pensamos , de uma forma interessante e engraçada, às vezes sem critica alguma como Mary Lu ou A do Chiclete, mas em outro fala tudo “Nós escrevemos livros e não conseguimos publicar”. Era a minha sina. Uma inútil como todos os outros.

 Para entender só ouvindo, pois de fato “ah, se eu fosse Homem”, “nu com a mão no bolso”, “ainda bem que eu não ´tô na TV, se não ia ter que cortar”... só dá para entender no contexto.

Claro que já fui a muitos Shows deles, e é maravilhoso!!! Inclusive o primeiro em que fui foi para afogar as mágoas de um relacionamento acabado, mas que foi a melhor coisa que me aconteceu, e na verdade na hora não percebi, mas foi a comemoração em turma de uma virada na minha vida, valeu Ultraje!!!  Recomendo grandemente e espero que curtam a playlist:

Nós vamos invadir sua praia

Inútil 

Independente Futebol Clube 

Giselda 

Ciúme 

Eu me amo 

Pelado

 

PS: Esses links de imagens e vídeos estão disponíveis em uma busca simples pelo google, sendo disponibilizadas para divulgação sem fins lucrativos de apenas para divulgação da cultura e para lazer pelo blog, não sendo de responsabilidade dele a postagem na internet. 

Raul Seixas e suas músicas estranhas.

 Por Laura Lucy Dias

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Depois de um tempão sem escrever, estou de volta para falar de Raul Seixas, o Maluco Beleza.

Mas não quero falar só do Raul... Quero falar exatamente de suas músicas esquisitas. Ele parecia não ter medo de escrever o que pensava, e realmente pensava muita coisa que nós mesmos pensamos e nem reparamos. Coisas como “Para Nóia” não poderiam pertencer a outro que não ele.

Mas porque são estranhas, tais músicas? Não sei explicar, mas acho que todos podem parar para tentar entender. Sei que me identifico com o fato de estar com vergonha de Deus ver tudo o que eu faço, ainda quando criança. Mas há trinta anos ainda havia a utilização de Deus como o regulador das atitudese comportamentos infantis: “Você não vai querer fazer isso, pois Papai do Céu não gosta”.  Imagina Ele me vendo tomar banho! Só Raul para escrever isto.

          “Metro Linha 743”, tem muita gente que nem ouviu falar, mas já pensou na sopa de cérebro? Será que é uma metáfora ou ele estava muito louco quando escreveu? E o pior é o ponto de vista narrativo... que medo!

E a “boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar”? Bem burguês...

Esse ritmo acelerado de pensar nas coisas que demonstrava a necessidade de assimilação do homem do século passado, que pouco mudou em relação a hoje, tanto que ainda podemos sair por aí com Paulo Coelho e encontrar o Silvio Santos pela rua.

É... talvez esquisitas pelas referências, pela falta de mistério, pelo excesso de mistério, pelo escroto ou mesmo pela liberdade de expressão que poucos utilizaram como ele. As músicas esquisitas são muito boas, não tenho o que dizer em relação às outras... Que seja, ouça o que quiser, mas também ouça Raul! Você vai mudar seu ponto de vista, se ainda não teve esta oportunidade!

Playlist:

Paranóia  

Metrô linha 743

Eu sou Egoísta 

É fim do mês 

Ouro de tolo

Canto para a minha morte

SUPER-HERÓIS
 

  PS: Esses links de imagens e vídeos estão disponíveis em uma busca simples pelo google, sendo disponibilizadas para divulgação sem fins lucrativos de apenas para divulgação da cultura e para lazer pelo blog, não sendo de responsabilidade dele a postagem na internet.